1.a A Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que regulariza o ensino de língua estrangeira nos níveis de ensino Infantil, Fundamental e Médio e que ressalta sua importância principalmente a partir do Ensino Fundamental ( quinta série, atual sexto ano), defende
que esse ensino tem com forma básica promover a democracia na sociedade, em ter acesso ao “aprendizado” de um outro idioma, podendo a rede pública de ensino aderir no currículo mais de uma língua estrangeira, se para isso as diretrizes de ensino básico forem seguidas.
1.b Os PCN´s ( Parâmetros Curriculares Na
cionais ) dizem que o ensino de uma língua estrangeira a partir do Fundamental II, tem como princípio não somente ensinar a comunicação nesse novo idioma aos alunos, mas promover a pluralidade cultural que esse acesso a uma nova língua causa na criança e adolescente, mostrando sua pratica social.
2. Quanto mais nova a criança for inserida no ensino, maior será sua integração nos campos da pluralidade étnica, social e cultural, não apenas do idioma estudado, mas passará ver essa mesma pluralidade em outras línguas. Os pesquisadores Krasher, Jalles, Schütz e Rodrigues, dizem que até os 11 anos as crianças possuem uma capacidade de assimilação muito maior de uma língua estrangeira. Kashen, no entanto observa que a criança supera o aprendizado do aluno somente a longo prazo. Rodrigues por sua vez sustenta que a criança possui um aproveitamento muito melhor que os adultos quando colocada em contato freqüente na pronúncia de uma língua estrangeira. Boéssio defende que o ensino de idioma estrangeiro para o nível Infantil e Fundamental I deve ser levado de forma tão lúdica e informal quanto foi na aprendizagem da língua materna.
3. dados da pesquisa: Formação, dificuldades, pratica pedagógica.
12 de 13 profissionais pesquisados são licenciados em letras (espanhol), oito cursaram o magistério, cinco cursaram o ensino médio comum, três fizeram pós e apenas 3 se especializaram em educação infantil.
Em pesquisa atual percebe-se um grande numero de escolas que adotam a L.E mas os profissionais que atuam na área não tem qualificação adequada e consideram que apenas o uso de materiais áudio visuais já são suficientes para o aprendizado da língua estrangeira , em contra partida os professores licenciados informam ter dificuldades com alunos,materiais didáticos,organização escolar ,nunca porem colocam suas praticas pedagógicas em duvida .
Com um menor percentual foi citado também o desinteresse dos alunos de L.ESP.
Segundo o autor se a L.E,fosse inserida nos primeiros anos de vida escolar do aluno o mesmo não teria preconceitos com ao aprendizado da língua,os pesquisados atribuem as suas dificuldades ,ao aluno fato esse que exime o professor de culpa , hoje deve-se repensar a forma de ensinar e qualificar melhor os professores da área de ensino/ aprendizagem de línguas .
4 Instituições de ensino superior no Brasil com especialização em L.E para crianças ,FACCAR,( Paraná),UNICAMP, (Campinas), UEL (Londrina),FE-USP (São Paulo) .
Na Espanha na década de 80, foi oferecido o ensino da L.E para crianças de 2 a 12 anos sem que os professores fossem qualificados para lecionar essa matéria ,percebeu-se assim a necessidade de cursos para esses profissionais esse curso era chamado de Maestro Especialidad Lengua Extranjera .
Em 2004, a Universidade de Leon ofereceu o 1º curso de El Desarrolho de lãs Atividades Lingüísticas em Educacion Infantil y em Educacion Primaria ,foi criado para receber e educar filhos de imigrantes essas iniciativas ainda são pequenas comparado a necessidades educativas.
(Guaraciara) - Visando a faixa etária de 5 a 7 anos, poderia sugerir atividades lúdicas que envolvam principalmente a forma oral do idioma, como palavras que as crianças estejam mais familiarizadas no idioma materno como por exemplo ( Madre, Padre, Hijo, Hermano (a)/ verde/ rojo / amarillo/ gato/ perro/ pajarito/ árbol/ pelota/ coche) e apresentar sempre de forma oral expressões ( Buenos dias/ Buenas Tardes/ Buenas Noches/ Hasta la próxima), e verbos de ações praticados por elas ( dormir/ comer/ jugar/ salir/ beber/ lavar/ besar/bailar). Através destas sequências de palavras, todas devidamente colocadas em momentos que produzam o conhecimento na criança, creio que se torna uma sugestão bastante válida para o ensino de línguas para essa faixa etária pelo menos.