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Correção e tratamento de erros e seus possíveis efeitos na produção oral,e no processo de aprendizagem / aquisição de língua estrangeira em classe de adolescentes”


Sobre a pesquisadora:
Simone Afini Cardoso-Brito defendeu sua tese dissertação de mestrado na UNESP de são José do rio preto. Hoje, ela faz parte do corpo docente da Fatec de Guarulhos.
Introdução
1 - Estudo Dos Erros
 Na Análise Constrativa.
2 - Estudos realizados principalmente no exterior por:
 Fisiak em 1964.
 Nikel em 1967.
 Filipovic e Arabski em 1968.
 Chitoran e Duskova em 1969 .
 Buteau em 1970.
 Dezió em 1971.
 Burt & Kisparski em 1972.
 Olsson em 1973.
 Tomiyana em 1980.
 Mukattashi em 1983.
 Gargallo em 1993.


3 - Início da investigação no Brasil.
 Torres... 1980.
 Figueiredo... 1982.
 Kachan... 1987.
 Liberali... 199.
 Quaresma de Figueiredo... 2001.
 Correção de erros orais e seu tratamento.
4 - Erros na produção oral.
 Quais foram seus efeitos no aprendiz?
 O que causou? O que provocou nos ouvintes?
5 - Objetivos do trabalho
 Investigar com três professores de língua inglesa de diferentes contextos.
São eles:
 Escola livre de línguas
 Escola pública de ensino fundamental
 Escola particular de ensino fundamental

6 - Justificativa do contexto.
 Perguntas norteadoras, desenvolvidas durante a coleta e análise de dados.
1 - Como professores e alunos conceituam o erro em sala de aula?
2 - Como professores e alunos vivenciam o erro em sala de aula?
A - Como ocorrem a correção e tratamento de erros orais nos contextos pesquisados?
B - Como reagem os alunos ao serem corrigidos e aos erros cometidos pelos colegas?
3 - Que efeitos têm a correção e o tratamento de erros no desenvolvimento da oralidade no processo de Aprendizagem/Aquisição da língua estrangeira?

Fundamentação Teórica
 Taxonomia de estratégia de superfície
 Taxonomia comparativa
 Taxonomia comunicativa
 Teoria de aquisição de línguas de vygotsky
Metodologia da investigação
 Pesquisa de natureza etnográfica.
 Desenvolvida pelos antropólogos para estudar a cultura e a sociedade.
 O estudo de caso etnográfico,é extremamente útil, para conhecer os problemas, e entender a dinâmica da pratica objetiva.
Dados
 C 1: Turma formada por 6 adolescentes de um curso particular de idiomas ,com idade entre 12 e 16 anos.

 C 2: Turma de uma escola publica formada por 35 alunos de 6ª série, do ensino fundamental, com idade de 15 a 16 anos.

 C 3: Turma de escola particular com 17 alunos da 6ª série, entre 12 e 13 anos .

Período de coleta de dados
 1ºC - assistiu -se, 14 aulas.
 2ºC - assistiu -se, 12 aulas.
 2ºC - assistiu -se, 09 aulas.
Instrumentos de coletas
 Gravações, de áudio e vídeo de produções orais durante o período de (1) semestre.
 Transcrições de fragmentos das aulas.
 Classificação de erros: tipos de ocorrências e correção.


Objetivo

 Verificar indícios de aprendizagem /aquisição da língua alvo.
Finalidade
 Analisar, se a correção funcionou como andaime no processo de aprendizagem.
 Analise descritiva elaborada.
Questionários (respondido por alunos)
Entrevistas (com alunos e professores)
Registros no diário da pesquisadora
Considerações
 As interações de sala de aula foram consideradas dados primários,
 Entrevistas, registros e questionários, considerados dados secundários,
 Utilizados para confirmar as asserções levantadas nos dados primários.
Análise e discussão dos dados
 Percentual de erros
1º C 158 correções, pronuncia 26%, vocabulário 23%, verbos 21%.
2º C 50 correções,pronuncia 58 %, perguntas 24% vocabulário 12%.
3º C 28 correções,pronuncia 50%, pronomes, 25%, verbos vocabulário
numerais 8 % cada um.
 Visão dos professores e alunos sobre o erro
Alunos do 1º C, não se incomodam com o erro, apesar do P1 considerar
negativo.
Nos C 2 e 3 os alunos consideram o erro negativo e P, 2º e 3º C, positivo.
No 1º C 62% da correção é feita de imediato pelo P1
No 2 e 3 C, a correção é feita em boa parte,pelos pares e professor e a
correção imediata é pouco usada.
Atitudes do professor
P 1 ,afirma dar tempo ao aluno para a auto
correção, porem na pratica interrompe o aluno
a todo tempo.
 Fragmentos da pesquisa
Pesquisadora: você presta atenção nas correções?
Aluno C 1: não, devido à repetição exaustiva da forma correta.
Pesquisadora: como você se sente, quando um outro colega erra?
1 C não me incomoda, pois ninguém nasce sabendo.
 Quando realizar as correções
Ficar alerta para quando o aluno estiver receptivo ao feedback.
Valorizar seus pontos fortes,desenvolver pontos fracos e não deixar que o aluno
seja ameaçado por suas falhas.
Nos três casos ocorre apenas a correção dos erros e não o tratamento
P 1: acredita que tratamento é a forma a qual o professor se posiciona, diante o
erro agredindo ,ou tratando sua falha já os Ps 2 e 3, entendem o tratamento como
sanar o erro do aluno e não apenas corrigi-lo momentaneamente.

P 1,Crê que o aluno, tem de ser exposto no
mínimo dez vezes à forma correta para
interiorizar, o conteúdo por meio de áudio e
vídeo (tratamento do erro)
Tratar não é o mesmo que sanar
O que é aprender e ensinar ?
Momento 1
 1-P1: Do you think this helps the process?
 2-JP1: No, if my teacher beat me, how do I say ficar bravo?
 3-P1: How do you say that?
 4-P: Nervous
 5-F2: Angry
 6-JP1: I’ll be nervous with her. She dont’ have
 7-P1: She?
 8-JP1: She don’t have
 9-P1: She?
 10 JP1: What?
 11-P1: She?
 12-F1: Has
 13-JP1: She don’t has
 14-P1: She don’t has?
 15-F2: doesn’t
 16-JP1: She doesn’t have the right of beathing (Aula 12 do primeiro contexto).
Momento 2
 1-JP1: I don’t like Portuguese this. I have a teacher, she is very, how do I say chata? Borin. How do you say brava?Very very hungry
 2-P1: Angry!
 3-JP1: I don’t like her so
 4-P1: Maybe she’s hungry and that’s why she’s angry
 5-JP1: Yes, yeah (incompreensível) I’ll send her a pizza and she’ll not be so angry, hungry
 6-P1: angry (Aula 12 do Segundo contexto).
Momento 3
 1-P1: JP1, would you please read the next paragraph?
 2-JP1: Wait a minute! I don’t like she, because she sent me out, she sent me out in the first day at class
 3-P1: Excuse me,was this at the new school?
 4-JP1: Yes, she will put/ pãt/ me and
 5-P1: She sent you out of the class
 6- JP1: Não, ela ia me pôr ai bateu o sinal
 7-P1: Sent you out of the class
 8-JP1: He would send but, how do I say bateu o sinal?
 9-P1: the bell rang
 10-JP1: the bell rang, but this is the English teacher, she is very bra (pára de falar), nervous. She gave negative for all my class and you have to (incompreensível) the letters, have letters to my, to fathers, they call yout home and say your son received negative because (incompreensível) your classeroom (Aula 12 do Primeiro contexto).
COMO PRODUZIR MATERIAIS PARA O ENSINO DE LÍNGUAS
ANALISE
As necessidades dos alunos
O que eles precisam aprender
O material deve oferecer ajuda ao aluno no grau que ele se
encontra

DESENVOLVIMENTO
Definições de objetivos ( Específicos e Gerais).
Deve ser clara e objetiva.
Assim o aluno saberá o que se espera dele.
Permite,a quem produz o material, saber se a
aprendizagem está sendo eficiente, ajudando
na avaliação.

IMPLEMENTAÇÃO
Material utilizado pelo professor
Desenvolvido de forma intuitiva,o professor explica aos alunos o
que deve ser feito.
Material utilizado por outro professor
O material deve conter instruções de como ser utilizado
( Objetivo da atividade/ Tipo de conhecimento que está sendo construído/ como a atividade deve ser dirigida junto com os alunos/ As possiveis respostas para as questões / Como trabalhar certas respostas dadas pelos alunos)

Material utilizado sem a presença do professor
Situação complicada, deve-se oferecer o necessário ao
aluno.
(para ele construir o conhecimento / Procurar prever o que vai acontecer / Idéia das possíveis dúvidas dos alunos / Necessidade de alta motivação)

AVALIAÇÃO
Informal
O professor prepara uma folha de exercícios e
vê como funciona / reformula, para usar uma
segunda vez.
Formal
Especialistas avaliam o material / há
entrevistas com alunos/ Em alguns casos
(livros) pode ser pilotado.
Conclusão

 Conceitos de erros,dos professores e alunos
 Vivência,correção e tratamento de erro em sala de aula.
 Analise de dados e verificação dos efeitos da correção e tratamento de erros no desenvolvimento da oralidade no processo de aprendizagem / aquisição da língua estrangeira.
 Encaminhamentos e sugestões finais.

Referências bibliográficas
 Brown,H,D.Principles of language Learning and teaching .New Jersey: Prentice Hall 1987.
 Burt,M.K.,Kiparsky,C. Global and local mistaakes.In:schumam,J,H.,Stenson,N.(ED) News Frontiers in second language learning.Rowley,Massachusetts:Newsburry house,1975
 Corder,S,P the significance of leaners’s error .irral,V,p.161-70,1967.
 Introducting Applied linguistics. Great britain: Penguin education,1973.
 Luchesi,C,C.Avaliação escolar para alem do autoritarismo 1986
 Selinker , L. interlanguage IRAL v,x N 3 1972
 Vygotsky, L.S.Mind in society.United States:Havard,1978