a) "Amor é fogo que arde sem se ver." b) "É um contentamento descontente." c) "É servir a quem vence, o vencedor." d) "Mas como causar pode seu favor." e) "Se tão contrário a si é o mesmo Amor?" resposta:[B] | |||||||||||||
pergunta:O poema pode ser considerado como um texto: a) argumentativo. b) narrativo. c) épico. d) de propaganda. e) teatral. resposta:[A] | |||||||||||||
pergunta:SONETO DE FIDELIDADE De tudo ao meu amor serei atento Antes e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou ao seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama. Eu possa me dizer do amor (que tive) : Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. (MORAES, Vinícius de. ANTOLOGIA POÉTICA. São Paulo: Cia das Letras, 1992) A palavra MESMO pode assumir diferentes significados, de acordo com a sua função na frase. Assinale a alternativa em que o sentido de MESMO equivale ao que se verifica no 3¡. verso da 1 estrofe do poema de Vinícius de Moraes. a) "Pai, para onde fores, /irei também trilhando as MESMAS ruas..." (augusto dos Anjos) b) "Agora, como outrora, há aqui o MESMO contraste da vida interior, que é modesta, com a exterior, que é ruidosa." (Machado de Assis) c) "Havia o mal, profundo e persistente, para o qual o remédio não surtiu efeito, MESMO em doses variáveis." (Raimundo Faoro) d) "Mas, olhe cá, Mana Glória, há MESMO necessidade de fazê-lo padre?" (Machado Assis) e) "Vamos e qualquer maneira, mas vamos MESMO." (Aurélio) resposta:[C] | |||||||||||||
pergunta:Leia o texto a seguir. Cabelos longos, brinco na orelha esquerda, físico de skatista. Na aparência, o estudante brasiliense Rui Lopes Viana filho, de 16 anos, não lembra em nada o estereótipo dos gênios. Ele não usa pesados óculos de grau está longe de ter um ar introspectivo. No final do mês passado, Rui retornou de Taiwan, onde enfrentou 419 competidores de todo o mundo na 39 Olimpíada Internacional de Matemática. A reluzente medalha de ouro que ele trouxe na bagagem está dependurada sobre a cama de seu quarto, atulhado de rascunhos dos problemas matemáticos que aprendeu a decifrar nos últimos cinco anos. Veja - Vencer uma olimpíada serve de passaporte para uma carreira profissional meteórica? Rui - Nada disso. Decidi me dedicar à Olimpíada porque sei que a concorrência por um emprego é cada vez mais selvagem e cruel. Agora tenho algo a mais para oferecer. O problema é que as coisas estão mudando muito rápido e não sei qual será minha profissão. Além de ser muito novo para decidir sobre o meu futuro profissional, sei que esse conceito de carreira mudou muito. (Entrevista de Rui Lopes Viana Filho à "Veja", 05/08/1998, n¡.31, p.9-10) Na pergunta, o repórter estabelece uma relação entre a entrada do estudante no mercado de trabalho e a vitória na Olimpíada. O estudante a) concorda com a relação e afirma que o desempenho na Olimpíada é fundamental para sua entrada no mercado. b) discorda da relação e complementa que é fácil se fazer previsões sobre o mercado de trabalho. c) discorda da relação e afirma que seu futuro profissional independe de dedicação aos estudos. d) discorda da relação e afirma que seu desempenho só é relevante se escolher uma profissão relacionada à matemática. e) concorda em parte com a relação e complementa que é complexo fazer previsões sobre o mercado de trabalho. resposta:[E] | |||||||||||||
pergunta: Observando as falas das personagens, analise o emprego do pronome SE e o sentido que adquire no contexto. No contexto da narrativa, é correto afirmar que o pronome SE, a) em I, indica reflexividade e equivale a "a si mesmas". b) em II, indica reciprocidade e equivale a "a si mesma". c) em III, indica reciprocidade e equivale a "uma às outras". d) em I e III, indica reciprocidade e equivale a "uma às outras". e) em II e III, indica reflexividade e equivale a "a si mesma" e "a si mesmas", respectivamente. resposta:[E] | |||||||||||||
pergunta:Leia um texto publicado no jornal GAZETA MERCANTIL. Esse texto é parte de um artigo que analisa algumas situações de crise no mundo, entre elas, a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, e foi publicado na época de uma iminente crise financeira no Brasil. Deu no que deu. No dia 29 de outubro de 1929, uma terça-feira, praticamente não havia compradores no pregão de Nova Iorque, só vendedores. Seguiu-se uma crise incomparável: o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos caiu de 104 bilhões de dólares em 1929, para 56 bilhões em 1933, coisa inimaginável em nossos dias. O valor do dólar caiu a quase metade. O desemprego elevou-se de 1,5 milhão para 12,5 milhões de trabalhadores - cerca de 25% da população ativa - entre 1929 e 1933. A construção civil caiu 90%. Nove milhões de aplicações, tipo caderneta de poupança, perderam-se com o fechamento dos bancos. Oitenta e cinco mil firmas faliram. Houve saques e norte-americanos que passaram fome. ("Gazeta Mercantil", 05/01/1999) Ao citar dados referentes à crise ocorrida em 1929, em um artigo jornalístico atual, pode-se atribuir ao jornalista a seguinte intenção: a) questionar a interpretação da crise. b) comunicar sobre o desemprego. c) instruir o leitor sobre aplicações em bolsa de valores. d) relacionar os fatos passados e presentes. e) analisar dados financeiros americanos. resposta:[D] |