Header Ads Widget

Análises de músicas

Análise da música "Química" (Legião Urbana)

Química (Legião Urbana)

Estou trancado em casa e não posso sair
Papai já disse, tenho que passar
Nem música eu não posso mais ouvir
E assim não posso nem me concentrar

Não saco nada de Física
Literatura ou Gramática
Só gosto de Educação Sexual
E eu odeio Química

Não posso nem tentar me divertir
O tempo inteiro eu tenho que estudar
Fico só pensando se vou conseguir
Passar na porra do vestibular (Refrão)

Chegou a nova leva de aprendizes
Chegou a vez do nosso ritual
E se você quiser entrar na tribo
Aqui no nosso Belsen tropical

Ter carro do ano, TV a cores, pagar imposto, ter pistolão
Ter filho na escola, férias na Europa, conta bancária, comprar feijão
Ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão
Você tem que passar no vestibular (Refrão)

QUESTÕES:
1. Na sua opinião, como se caracteriza o eu-lírico (faixa-etária, nível de estudo, etc) na música “Química”?
Um adolescente, cursando o ensino médio, rebelde

2. O que expressa o eu-lírico na letra da música “Química”?
Expressa a forte pressão sofrida pelos pais e pela sociedade em ter que estudar, buscar uma formação, em vez de aproveitar o presente e buscar seus próprios caminhos. 

3. Transcreva um pequeno trecho  da música e comente fazendo uma interpretação.

4. A música "Química" foi composta por Renato Russo há mais de 30 anos. Mesmo assim, a letra dela se encaixa na realidade em que vivemos nos dias de hoje? Explique.

Análise da música "Que País É Esse? (Legião Urbana)

Que País É Esse? (Legião Urbana)

Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?

No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na baixada fluminense
Mato grosso, Minas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte o meu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis e documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?

Terceiro mundo se foi
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?

QUESTÕES:
1. Na sua opinião, como se caracteriza o eu-lírico (faixa-etária, nível de estudo, etc) na música “Que País É Esse”?
Um adulto, bem esclarecido, trabalhador. 

2. O que expressa o eu-lírico na letra da música “Que País É Esse”?
Expressa a indignação de alguém com os problemas sociais de seu país, como a pobreza, a corrupção, o desrespeito, etc. 

3. Transcreva um pequeno trecho da música e comente fazendo uma interpretação.

4. A música "Que País É Esse" foi composta por Renato Russo há mais de 30 anos. Mesmo assim, a letra dela se encaixa na realidade em que vivemos nos dias de hoje? Explique.

Análise da música "Cartas pra você", NX Zero


Leia o texto abaixo:

Cartas pra Você – NX Zero

Eu tento te esquecer
Mas tudo que eu escrevo
É sobre você

Eu não posso me enganar
Fingir que estou bem
Porque não estou

Preciso de você
Essa noite

E hoje estou aqui
Só pra te cobrar
O que você disse
Que iria ser pra sempre
Mas não foi assim
Agora o que me resta
Escrever nessa carta
Pra lembrar

Eu passo tanto tempo
Só te procurando
Em um outro alguém
Mas não posso me enganar
Sinto sua falta
E ninguém pode ver

Exercícios:
1. Quais os dois gêneros textuais que se misturam nesse texto do NX Zero?

2. A que tipo de carta esse texto melhor se encaixa? Carta pessoal, carta oficial, carta ao leitor, carta ou carta comercial? Explique.

3. Pela estrutura, linguagem e temática desse texto, podemos classificá-lo como formal ou informal?

4. O texto apresenta um eu-lírico (uma voz interior) que expressa suas emoções. Como podemos descrever a personalidade dessa pessoa?

5. Qual o objetivo do eu-lírico ao escrever esse texto?

6. Você concorda com a postura do eu-lírico do texto? Explique.

Aula: Análise da música "Veja bem, meu bem", de Los Hermanos


Veja bem, meu bem (Los Hermanos)
Composição: Marcelo Camelo

Veja bem, meu bem
Sinto te informar que arranjei alguém
pra me confortar.
Este alguém está quando você sai
E eu só posso crer, pois sem ter você
nestes braços tais.

Veja bem, amor.
Onde está você?
Somos no papel, mas não no viver.
Viajar sem mim, me deixar assim.
Tive que arranjar alguém pra passar os dias ruins.

Enquanto isso, navegando vou sem paz.
Sem ter um porto, quase morto, sem um cais.

E eu nunca vou te esquecer amor,
Mas a solidão deixa o coração neste leva e traz.

Veja bem além destes fatos vis.
Saiba, traições são bem mais sutis.
Se eu te troquei não foi por maldade.
Amor, veja bem, arranjei alguém
chamado saudade.


Exercícios:1. A palavra “bem” aparece duas vezes no título da música. Explique em que sentido ela é usada em cada uma dessas vezes.

2. Como você acha que o “eu” da canção está se sentindo? Que passagens do texto te levaram a concluir isso?

3. O eu da música insinua que está se relacionando com uma outra pessoa. Explique de que maneira o compositor constrói essa expectativa e como ele rompe com ela.

4. Explique o verso: “Somos no papel, mas não no viver”.

5. No primeiro verso da quinta estrofe da canção, o autor faz referência a “fatos vis”. Na sua opinião o que seria um fato vil e quais deles são apontados na música?

6. A música trata de uma separação? Justifique sua resposta.

7. Você acha que o relato presente na música foi de fato realizado diante de uma pessoa concreta ou aconteceu de outra maneira? Qual? Justifique sua resposta.

8. Se você fosse o interlocutor desse texto, quais seriam suas reações no decorrer da leitura e como você responderia a ele?


Bola de meia, bola de gude
Há um menino,
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

Há um passado
No meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero
Viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal

Bola de meia, bola de gude
O solitário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão

Há um menino,
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão.


NASCIMENTO, Milton

1) O “eu poético” é um adulto que diz ter uma criança habitando seu coração. Em que momento da vida do adulto a criança se faz presente?
2) Que referências do texto dizem respeito ao mundo da criança?
3) Releia estes versos: “Há um passado no meu presente/ Um sol bem quente lá no meu quintal”.
a) Como você explica a expressão destacada?
b) Com base nesse raciocínio, qual o significado do segundo verso?
4) O “eu poético” diz: “Pois não posso, não devo, não quero / Viver como toda essa gente insiste em viver”.
a) Quem é “essa gente” a quem ele se refere?
b) Ao dizer “não posso, não devo, não quero”, o “eu poético” assume uma atitude diante das coisas que ele considera erradas. Como ele quer viver?
5) O que o menino representa para o adulto nessa canção?
6) Pode-se dizer que o menino também representa para o adulto um amigo, aquele em quem ele busca apoio em sua caminhada pela vida? Explique.

Aula: Análise da música "Rap da Felicidade'


Rap da Felicidade – Cidinho e Doca

Eu só quero é ser feliz
Andar tranqüilamente na favela onde eu nasci, é
E poder me orgulhar
E ter a consciência Que o pobre tem o seu lugar
(...)
Minha cara autoridade,
eu já não sei o que fazer
Com tanta violência
eu tenho medo de viver

Pois moro na favela
e sou muito desrespeitado
A tristeza e a alegria
aqui caminham lado a lado

Eu faço uma oração
para uma santa protetora
Mas sou interrompido
a tiros de metralhadora

Enquanto os ricos moram
numa casa grande e bela
O pobre é humilhado,
esculachado na favela

Já não agüento mais
essa onda de violência
Só peço, autoridade,
um pouco mais de competência. (...)

Exercícios de interpretação da música:
1. Que mensagem essa música se propõe a transmitir?

2. Quais os sentimentos que o eu-lírico revela ao cantar os versos da música?

3. Pode-se afirmar que a música é uma crítica aos governantes do nosso país? Explique.

4. Identifique nesse trecho da música:
a) quantidade de estrofes;
b) quantidade de versos em cada estrofe;
c) a localização das rimas (em quais versos de cada estrofe?).

5. Ao ritmo de trovas poéticas, como no “Rap da Felicidade”, escreva um rap (poema) com as seguintes exigências:
a) 3 estrofes;
b) 4 versos em cada estrofe;
c) rimas no 2º verso com o 4º verso de cada estrofe.

Aula: Análise da música "Na sua estante"


AULA - Na Sua Estante - Pitty

Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar

Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Você acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Estou aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

1. Na 1ª estrofe, há uma demonstração de amor do eu-lírico (uma menina)? Explique.


2. Na 2ª estrofe, a menina admite uma desilusão amorosa.
a) Ela parece superar rápido esse momento? Por quê?

b) Por que ela sofre com as palavras de seu namorado em “Você acha que eu sou louca / Mas tudo vai se encaixar”?

3. Na 3ª estrofe, como a menina resolve mostrar para ele que ela tem o seu valor?

4. Na 4ª estrofe, ela se mostra mais determinada em que postura passar a ter. Explique.

5. Explique o sentido de cada um dos versos abaixo:
a) “Dessa vez eu já vesti minha armadura”
b) “Mas eu não ficaria bem na sua estante”
c) “Só por hoje não vou tomar minha dose de você”
d) “Cansei de chorar feridas que não se fecham”
e) “E essa abstinência uma hora vai passar...”


Aula: Análise da música "Pra Você" Paula Fernandes

Aula: Música Sertaneja

Pra Você (Paula Fernandes)

Eu quero ser pra você
A alegria de uma chegada
Clarão trazendo o dia
Iluminando a sacada

Eu quero ser pra você
A confiança, o que te faz
Te faz sonhar todo dia
Sabendo que pode mais

Eu quero ser ao teu lado
Encontro inesperado
O arrepio de um beijo bom
Eu quero ser sua paz, a melodia capaz
De fazer você dançar

Eu quero ser pra você
A lua iluminando o sol
Quero acordar todo dia
Pra te fazer todo o meu amor

Eu quero ser pra você
Braços abertos a te envolver
E a cada novo sorriso teu
Serei feliz por amar você

Se eu vivo pra você
Se eu canto pra você
Pra você

Exercícios de Interpretação de texto:
1. O busca o eu-lírico durante toda a música?

2. A que gênero literário pertence a música “Pra Você”?
a) lírico (expressa sentimentos);
b) narrativo (narra-se uma história);
c) dramático (interpretam-se diálogos).

3. Com suas palavras, explique os versos “Eu quero ser pra você a alegria de uma chegada”.
4. O eu-lírico menciona várias palavras que deseja ser para a pessoa amada. Identifique-as.
5. Aos desejar ser tais palavras, esse eu-lírico demosntra ser uma pessoa com quais qualidades?
6. Explique a diferença entre sentido denotativo e sentido conotativo a partir do verso “Eu quero ser pra você a lua iluminando o sol”.
7. Qual o gênero musical dessa canção? Que indícios te levaram a sua resposta?

Aula: Análise da música "Pelados em Santos" Mamonas Assassinas


Aula: Música I (Análise de Pelados em Santos)

Pelados Em Santos - Mamonas Assassinas


Mina, seus cabelo é da hora
Seu corpão violão
Meu docinho de coco
Tá me deixando louco

Minha Brasília amarela
Tá de portas abertas
Pra mode a gente se amar
Pelados em Santos

Pois você, minha pitchula
Me deixou legalzão
Não me sintcho sozinho
Você é meu chuchuzinho

Music, is very good
(Oxente ai, ai, ai!)
Mas comigo ela não quer se casar
Na Brasília amarela com roda gaúcha
Ela não quer entrar

É feijão com jabá
Desgraçada num quer compartilhar
Mas ela é lindia
Muitcho mais do que lindia
Very, very beautiful

Você me deixa doidão
Oh, yes! Oh, nos!
Meu docinho de coco

Music, is very porreta
(Oxente Paraguai!)
Pos Paraguai ela não quis viajar
Comprei um Reebok e uma calça Fiorucci
Ela não quer usar

Eu não sei o que faço
Pra essa mulé eu conquistchar
Por que ela é lindia
Muito mais do que lindia
Very, very beautiful

Você me deixa doidão
Oh, yes! Oh, nos!
Meu chuchuzinho

Oh, yes! No, no, no, no!
Eu te I love youuuuu!
Pera aí que tem mais
Um poquinho de "u" Uuuuuuuuuu...


Análise da música:
1. Qual o objetivo do eu-lírico (aquele que se expressa na música) em “Pelados em Santos”?


2. Quais meios ele usa para atingir esse objetivo?


3. Pode-se afirmar que essa canção é de amor? Justifique.


4. Considerando a última resposta, o que torna a música diferente das tradicionais?


5. Identifique na fala do eu-lírico 4 diferentes variedades linguísticas regionais ou extrangeiras (ex.: “mina” – paulistas)..


6. Explique, por meio de uma análise gramatical, a estranheza na construção “Eu te I love you”?

7. Faça uma ilustração da música “Pelados em Santos”.

Aula: Análise da música "Estudo Errado"


ESTUDO ERRADO - Gabriel, o Pensador
Eu tô aqui, pra quê? Será que é pra aprender? Ou será que é pra aceitar, me acomodar e obedecer? Tô tentado passar de ano pro meu pai não me bater. Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever. A professora já ta de marcação porque sempre me pega disfarçando espiando e colando todas as provas dos colegas. E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo. E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo. Eu quero jogar botão, vídeo game, bola de gude. Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!". Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi. Pra me dar bem e minha mãe deixar eu ficar acordado até mais tarde. Ou quem sabe aumentar minha mesada pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?) Não. De mulher pelada.

A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada. E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!) A rua é perigosa então eu vejo televisão (Tá lá mais um corpo estendido no chão)
Na hora do jornal eu desligo porque eu não sei o que é inflação – Ué, num te ensinaram? – Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil. Em vão, pouco interessantes, eu fico pu... Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio (Vai pro colégio!!!) Então eu fui relendo tudo até a prova começar. Voltei louco para contar:

Manhê! Tirei um dez na prova Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova. Decorei toda a lição. Não errei nenhuma questão. Não aprendi nada de bom. Mas tirei dez (boa filhão!)

Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci. Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi. Decoreba: esse é o método de ensino. Eles me tratam como ameba e assim eu num raciocino. Não aprendo as causas e consequências, só decoro os fatos. Desse jeito até história fica chato.

Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo. Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo. Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente. Eu sei que ainda num sou gente grande, mas eu já sou gente.

E sei que o estudo é uma coisa boa. O problema é que sem motivação a gente enjoa. O sistema bota um monte de abobrinha no programa, Mas pra aprender a ser um “ingonorante” (...) Ah, um ignorante, por mim eu num saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir) Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre. Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste – O que é corrupção: Pra que serve um deputado: Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso! Ou que a minhoca é hermafrodita. Ou sobre a tênia solitária. Não me faça decorar as capitanias hereditárias!!!(...)

Vamos fugir dessa jaula "hoje eu tô feliz" (Matou o presidente) Não. A aula. Matei a aula porque não dava. Eu não agüentava mais E fui escutar o pensador escondido dos meus pais. Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam (esse não é o valor que um aluno merecia) Í ííh...Sujô! (Hein?) O inspetor! (Acabou a farra, já pra sala do coordenador!) Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar. E me disseram que a escola era o meu segundo lar. É verdade, eu aprendo muita coisa realmente faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre! Então eu vou passar de ano não tem outra saída Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida. Discutindo e ensinado os problemas atuais e não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais.Com matérias das quais eles não lembram mais nada e quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada.

Encarem as crianças com mais seriedade pois a escola é onde formamos nossa personalidade. Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância a exploração e a indiferença são os sócios quem devia lucrar só é prejudicado Assim cês vão criar uma geração de revoltados Ta tudo errado e eu já to de saco cheio. Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio. - Ô Juquinha, ce ta falando demais, assim eu vô te que te deixar sem recreio! – Mas é só a verdade, fessora! – Eu sei mas colabora, senão eu perco meu emprego...

Exercícios de interpretação da música “Estudo Errado”1. A que gênero literário pertence a música “Estudo Errado”? Explique.

2. Identifique os vários personagens que participam da letra da música.

3. Como o personagem principal se mostra na primeira parte da música?

4. Na terceira parte da música (Manhê! Tirei um dez...), a mãe do menino revela uma hipocrisia (falsa moral) em relação ao estudo do filho. Explique.

5. Durante a música, o menino tem opiniões contrárias em relação ao estudo (ora acha ruim, ora acha bom). Comente dois momentos em que isso ocorre.

6. Na penúltima parte, o menino expressa o que é o ideal na escola. Você concorda com ele? Explique.

7. Na última parte, o nível de indignação do menino é muito radical. Você concorda totalmente com as palavras dele nessa parte? Explique.

Aula: Análise da música "Dezesseis"


Aula de interpretação da letra "Dezesseis", Legião Urbana

Dezesseis – Legião Urbana
João Roberto era o maioral, o nosso Johny era um cara legal. /Ele tinha um opala metálico azul, era o rei dos pegas na asa sul , e de todo lugar. /Quando ele pegava no violão, conquistava as meninas e quem mais quisesse ver, /Sabia tudo da Janis, do Led Zeppelin, dos Beatles e dos Rolling stones,/Mas de uns tempos pra ca, meio sem querer, alguma coisa aconteceu/ Johny andava meio quieto demais, só que quase ninguém percebeu, oh,oh,oh/ Johny estava com um sorriso estranho, quando marcou um super pega no fim-de-semana,/ Não vai ser no casebre, nem no lago norte, nem na UNB/ As máquinas prontas, um ronco de motor / a cidade inteira se movimentou, /e Johny disse:-eu vou pra curva do diabo, sobradinho e vocês?/ E os motores saíram ligados ali, / Pra estrada da morte o maior pega que existiu,/ Só deu pra ouvir, foi aquela explosão, e os pedaços do opala azul de Johny pelo chão/ No dia seguinte, falou o diretor:-O aluno João Roberto, não está mais entre nós./ Ele só tinha 16, que isto sirva de aviso pra vocês./ E na saida da aula, foi estranho e bonito/ Todo mundo cantando baixinho/ Strawberry fields forever/ e até hoje quem se lembra,/ diz que não foi o caminhão/ nem a curva fatal, e nem a explosão/ Johny era fera demais pra vacilar assim/ E quem diga que foi tudo por causa de um coração partido/ Um coração../ Bye Bye Johny./ Johny bye bye


Exercícios para análise da música “Dezesseis”, da Legião Urbana:1. A que gênero literário pertence a música “Dezesseis”?
a) lírico (expressam-se emoções);
b) dramático (encena-se uma peça);
c) narrativo (conta-se uma história).

2. As características de um texto narrativo são personagens, tempo/lugar e ações.
a) Sobre o personagem principal, identifique-o e fale sobre a personalidade dele descrita no ínício da música.

b) Sobre a descrição do “tempo” e do “lugar” na música, é possível identificar quando e onde ocorreu a história?

c) Sobre “ações”, como podemos resumir a história apresentando o início, o meio e o fim dela?

3. A imagem que João Roberto aparentava correspondia com o que ele era na realidade? Explique.

4. João Roberto era jovem e tinha a vida toda pela frente. Você concorda com a postura e a concepção de amor dele?

5. Releia o texto:
a) Por que a música se chama “Dezesseis”;
b) Que mensagem o autor quis transmitir ao intitulá-la de “Dezesseis”.

Veja também:
Aula: Análise da música "Eduardo e Mônica", Legião Urbana

Aula: Análise da música "Admirável Chip Novo" - Pitty


Admirável chip novo
Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação

Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vêm eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, sim senhor, não senhor, sim senhor.

(Pitty)

01) O enunciador na canção parece confuso: não sabe ao certo se é uma pessoa ou uma máquina. Levante passagens que comprovem isso:

02) Qual a intenção do autor a levantar essa dúvida, essa confusão? Justifique sua resposta:

03) Você acha que isso é algo comum de acontecer? Por quê?

04) Em alguma situação você já se sentiu “como se fosse” um robô? Tente explicar em que caso isso aconteceu e por que você teve essa sensação:

05) O título da música em questão dialoga com um famoso livro de Aldous Huxley e também com outra música (de Zé Ramalho). Pesquise e teça um parágrafo falando sobre as semelhanças e diferenças entre eles:

06) Copie da música alguns verbos no modo imperativo e diga que leitura se pode fazer em cima disso:

07) Você já se sentiu “reconfigurado(a)”? Por quê? Por quem?

08) Que mensagem podemos extrair da leitura dessa canção?

09) Qual a função de linguagem predominante na terceira e quarta estrofes? Justifique sua resposta:

10) Que metáfora podemos afirmar que aparece no texto? Explique:

11) O que significa, pelo contexto, “reinstalar o sistema” e quando isso ocorre?

12) Explique a dupla possibilidade de interpretação do verso “Eu sempre achei que era vivo”:

13) Transcreva do texto três advérbios, classificando-os:

14) Justifique o título da letra de música, aproveitando para criar um outro que seja possível:

15) Encontre na canção todos os elementos da comunicação: emissor, receptor, mensagem, código, canal e referente:

16) Quem é o eu lírico do texto? Caracterize-o:
17) Altere os verbos das terceira e quarta estrofes para o gerúndio e diga que mudança isso acarretaria:

18) Elabore pequenos trechos utilizando os verbos de cada um verso, nos seguintes tempos:

*No 1º verso: pretérito perfeito do indicativo.
*No 2º verso presente do subjuntivo.
*No 3º verso: futuro do pretérito do indicativo.
*No 4º verso: pretérito imperfeito do subjuntivo.

19) Comente sobre a decepção do eu lírico:

20) O conteúdo da letra está no sentido denotativo ou conotativo? Comente:

(Autores: Andreia Dequinha, Sandra Vitezi, Zizi Cassemiro,
Lourdes Galhardo, Vânia Oliveira, Nalva Kássia, Fabi Behling)

Aula: Análise da música "Nenhum motivo explica a guerra"


Nenhum Motivo Explica a Guerra
Nenhum motivo explica a guerra
Nem a grana
Nem a ganância
Nem a vingança, nem avanço industrial

Nem esperança, nem o ideal
Nem em nome do bem, contra o mal

Nenhum motivo explica a guerra
Nem a sede de poder
Nem o medo de perder

Nem a ira
Nem a mentira
Nem a conquista territorial

Ninguém tem que fazer o que não quer
Nenhum motivo explica a guerra
Ninguém precisa ser o que não é
Nada justifica não

Nenhum motivo explica a guerra
Nem cobiça, nem controle populacional
Nem vergonha, nem orgulho nacional

Nem a crença, nem a defesa
Nem a raça, nem a fé

Ninguém tem que seguir o que não crê
Nenhum motivo explica a guerra

Ninguém tem que fazer o que não quer…

Grana, ganância
Sede de poder

Ira, mentira
Medo de perder


Defesa, vingança / Raça, fé / Esperança(Afroreggae)

Exercícios:01) De acordo com o poeta, que motivos levam os homens a ter motivos para a guerra?

02) A que guerras a letra da canção parece estar se referindo?

03) Podemos ver que também coisas "boas" podem ser motivos de guerra. Identifique essas "coisas" e justifique sua resposta:

04) Que argumentos, que buscam justificar a guerra, são combatidos na música?

05) Você relaciona algum desses argumentos a conflitos do cotidiano e da historia do mundo? Comente:

06) No contexto da canção, explique, com exemplos, o que o autor quer dizer com:
a) Ninguém tem que fazer o que não quer;
b) Ninguém precisa ser o que não é;
c) Ninguém tem que seguir o que não crê;

07) Explique o verso "Ninguém tem que fazer o que não quer…” com as suas palavras:

08) Você já foi obrigado a fazer o que não queria? Comente:

09) Você acredita que o ser humano muitas vezes faz coisas que não gostaria de fazer? Justifique sua resposta.

10) O "Afroreggae" é um grupo de uma comunidade criado com um objetivo. Você sabe que objetivo é esse?

11) Explique a antítese presente no verso: “Nem em nome do bem contra o mal”:

12) Classifique a rima nos versos: “Nem a ira / Nem a mentira”:

13) Anáfora é a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos. É uma figura de linguagem muito usada nos quadrinhos populares, música e literatura em geral, especialmente na poesia,com o objetivo de enfatizar uma ideia. Que ideia é realçada com essa figura na música?

14) O autor da música cita vários motivos que muitos usam como pretexto para "guerra" (seja no sentido literal ou conotativo). Enumere-os:

15) Escreva um texto dissertativo sobre o tema guerra X paz :

16) ‘Nenhum motivo explica a guerra”. Por que o eu lírico repete várias vezes essa frase? Você concorda com ele?

17) Utilizando o mesmo verso acima, qual a sensação / sentimento domina o eu lírico nesse verso? Por quê?

18) Escreva cinco sugestões que poderiam evitar a guerra:

19) Faça uma lista de dez palavras relacionadas à guerra. Em seguida organize-as dentro de um texto dissertativo sobre o tema:

20) Você concorda com a afirmação contida no verso “Ninguém tem que fazer o que não quer”?

21) "O Grupo Cultural Afro Reggae, ou apenas Afro Reggae, é uma ONG que também atua como banda musical surgida em 1993, inicialmente como um jornal informativo (Afro Reggae Notícias) das festas que o grupo realizava e também a valorização da cultura negra voltada sobretudo aos jovens ligados a música como reggae, soul e hiphop. O objetivo do AfroReggae era ter um tipo maior de intervenção com a população afro-brasileira, atuando principalmente na comunidade de origem de seus membros, Vigário Geral. Foi criado o Núcleo Comunitário de Cultura em 1993 para iniciar no local suas atividades de amparo a jovens carentes e com potencial de se envolver com a criminalidade que passavam a integrar projetos sociais como: dança, percussão, futebol, reciclagem de resíduos e capoeira."

Para fazermos análise de um texto é imprescindível que se faça uma leitura detalhada do contexto de produção do gênero. Levando-se em conta a explicação dos autores da música em estudo, faça um texto de opinião argumentando seu ponto de vista em relação ao assunto tratado:
(Autores: Andreia Dequinha, Sandra Vitezi, Rosa Maria, Lourdes Galhardo, Sonia Henriques, Zizi Cassemiro, Maria Regina)